segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Intervenção Precoce e o diagnóstico de PDD-NOS

O tempo que o Pedro passou na creche e depois no jardim de infância, acompanhado pela equipa da intervenção precoce foi longo.

O primeiro ano em creche, e depois no pré-escolar, para além da educadora da sala, iniciou o apoio com outra educadora, e nos anos seguintes estendeu-se também à terapia da fala e ocupacional. Aos 4 e 5 anos, como actividade extra, realizava também sessões de psicomotricidade.


No que respeita à saúde, nada de excepcional a assinalar. Entre os 2 e os 5 anos, foi operado aos ouvidos, adenóides e amigdalas, devido a otites serosas e sem que tenhamos dado por elas. Também foi atacado pela varicela, episódios de gripe e diarreia, próprios de crianças em jardim de infância.


Durante este período a mudança de pediatra permitiu alargar horizontes sobre o desenvolvimento do Pedro. Ele fazia o seu caminho, mas não se conseguia perceber o que se passava com ele. Prematuridade? Uma relação demasiado focalizada? Tão e somente necessidade de estimulação?


O encaminhamento para uma consulta de pediatria do desenvolvimento num Centro de Desenvolvimento Infantil de Lisboa ofereceu-nos pela primeira vez um veredicto. Em poucos minutos fomos informados que o Pedro tinha o diagnóstico de PDD-NOS/Perturbação Pervasiva do Desenvolvimento - Não Especifica. Ou seja, no espectro do autismo, seria uma forma ligeira de Sindrome de Asperger, com um bom prognóstico de evolução.


Finalmente, alguém nos situava no meio de tantas dúvidas, incertezas e angustias, no caminho que o Pedro e todos nós trilhavamos no dia a dia.

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