terça-feira, 11 de agosto de 2009

E a história continuou... A Joana

A informação de um diagnóstico de PDD-NOS, trouxe-nos a perspectiva de procurar sobre o significado desta informação. Seria efectivamente uma forma ligeira de Sindrome de Asperger? A literatura não era unanime.

O mundo da internet começou a abrir portas e apareceram diversos conteúdos e muita informação. Aos poucos fomos processando e interiorizando a ideia do Pedro ter autismo. A dúvida residia se seria mais ou menos ligeiro, e se com um prognóstico mais ou menos favorável.

Entre os 4 e os 5 anos de idade, parece ter havido uma regressão no seu desenvolvimento. Algumas competências que tinha adquirido pareciam ter sido perdidas, principalmente na área do desenvolvimento cognitivo, especificamente na área dos grafismos/desenho e linguagem.

Nesta fase, ainda sem tomarmos muita consciência da complexidade deste período, decidimos aumentar a familia.

Um segundo filho, foi na minha perspectiva a realização de um projecto em comum que teria que obrigatoriamente correr bem. Seria a reparação de um conjunto de situações que não correram bem na primeira gravidez. Com alguns receios ficámos grávidos. Foi uma gravidez acompanhada com maior cuidado e atenção, e em Fevereiro de 2007 nasceu a Joana.

Foi muito bem recebida por todos e especialmente pelo Pedro. As aproximações sucessivas à irmã constituiram os primeiros passos para a construção de uma relação de grande proximidade e afectividade.

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