quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Em modo "ÁGUA"...

 
Estamos numa fase em que ...
 
o puto vai à praia uma vez por semana, e entre outras coisas ... mergulha,
 
vai à piscina, uma a duas vezes por semana e mergulha,
 
vai à banheira todos os dias,  e diz que está a mergulhar,
 
sofre por ver o "Nemo" quando chega a casa, e vibra com a história do peixe...
 
Estamos portanto em modo "ÁGUA"!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Categorizações do acreditar ...

Ao longo destes anos, e de um considerável currículo em experiências, intervenções, estimulações, e outras coisas acabadas em "ões", conhecemos uma variedade de pessoas, técnicos, amigos, conhecidos, que entraram nas nossas vidas, e que sistemática ou esporadicamente nos vão fornecendo informação, ou mera opiniões, sobre o desenvolvimento do Pedro, nas mais variadas situações.

Surgem  aqueles que acreditam, muito, que o Pedro está diferente para melhor. Aqueles que acreditam que ele está a evoluir, ainda que os momentos de estagnação sejam mais longos que as suas expectativas iniciais. Estes persistem e não desistem.

Depois também já conhecemos aqueles que  não se envolvem muito. Vão fazendo algumas coisas mas, sem grande expressão de sentimentos ou afetos. Estão ... somente ...

Também há outros, os meros observadores. Estes apesar de não se envolverem, gostam de dar opinião.

Conhecemos igualmente os "não vale a pena", ou também conhecidos por "isso não vai dar em nada". Por fim, sabemos da existência dos "não quero saber".

Não pensem que esta categorização serve de critica ou para apontar o dedo a quem está às vezes fora de um nucleo familiar com criaças com autismo. Também passamos por estas experiências e estados de in/satisfação, envolvimento, distanciamento, desesperança, convicção ... Sim, estas crenças e sentimentos também se abatem sobre nós e fazem os dias ser mais ou menos dificeis.

Mas como a Fénix morreu há pouco e renasceu das cinzas, estou na tentação de me rodear só pelos que acreditam, e que apesar de muitas vezes não verem nada a acontecer, continuam a envolver-se, a investir e a trabalhar com o puto, certos de melhores dias.

A estes, o meu muito obrigada, não sabem o efeito que conseguem ter na auto-estima de uma mãe!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Primeira semana de escola...



Não parecia, mas o puto apresentou-se nervoso no primeiro dia. Com aparente tranquilidade, participou nas atividades da sala, e apresentou alguns contributos sobre as suas férias. Reconheceu os colegas, consegue identificá-los e foi responsável por algumas tarefas na sala de aula.

Sala de Ensino Estruturado a funcionar a meio gás, troca o nome das professoras por outros técnicos do ano anterior, mas nada de preocupante. Também aqui segundo parece, tranquilo, conversador (à sua maneira, é claro) e um pouco mais explorador que anteriormente.

Na terapia individual foi onde se notou mais as mudanças de rotina nesta semana: mais distraído que o seu normal, mais respostas automáticas e mais falar sozinho.

Em casa, mais cansado e na tentativa de se sentir seguro. Com o quê? Pediu para ver o filme do Nemo todos os dias.

Terminamos a semana com uma aula de surf adaptado, que o deixou KO. Espero que acorde depois das 8.30h, amanhã de manhã.


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Como a fénix que renasce das cinzas...



A fénix é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é sua força, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes, podendo transformar-se numa ave de fogo.
 
Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas. No final de cada ciclo de vida, a fénix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imoratalidade do renascimento espiritual.
 
... quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fénix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com ele à cidade egípicia de Heliópolis, onde os colocava no Altar do Sol.
 
Atualmente os estudiosos creem que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos gregos, desperta consonâncias no mais íntimo do homem.
 
A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim.
 
(informação e imagem retiradas daqui)
 

Ao longo destes ultimos meses foi uma avalanche de situações e acontecimentos menos bons que nos inundou o dia a dia. Como depois das tempestades vêm as bonanças, parece que muitas vontades ressurgiram de modo resuscitar o projeto aba. Esperemos que este ciclo da fénix demore algum tempo até ao fim da sua próxima morte...
 

Veste a Diferença (video)